
Menos de 10 dias atrás, Lula cruzou a fronteira para se meter na política interna da Argentina, posando ao lado de Cristina Kirchner e dizendo que ela era “perseguida injustamente”. Chamou atenção internacional, bancou o defensor da democracia latino-americana — mas só quando é conveniente para seus aliados ideológicos.
Agora, quando Donald Trump faz uma postagem em defesa de Bolsonaro, Lula se revolta e diz que “não aceitará interferência externa” no Brasil.
Afinal, Lula: ou vale para todo mundo, ou não vale para ninguém. Não dá pra posar de defensor da soberania nacional num dia e de justiceiro internacional no outro.
É esse o padrão da “nova diplomacia brasileira”? Dois pesos, duas medidas?