Desde as primeiras horas da tarde desta segunda-feira, após o anúncio da morte de Cláudio Porpino, as redes sociais foram tomadas por homenagens. Amigos, familiares, autoridades e admiradores manifestaram pesar e deixaram mensagens de carinho e reconhecimento.
Deputado estadual em 2003, ex-secretário da Urbana, diretor de bloco no Carnatal e também diretor do ABC Futebol Clube, Cláudio construiu uma trajetória marcada pelo serviço público, pela cultura e pelo esporte do Rio Grande do Norte.
Tinha uma forte ligação com a ex-governadora Wilma de Faria, com quem compartilhou projetos e afinidades políticas ao longo de muitos anos. Era conhecido por sua lealdade, postura firme e clareza em suas convicções — todos sabiam de que lado ele estava.
Ainda assim, Cláudio era uma unanimidade entre os que o conheciam. Com uma personalidade afetuosa, generosa e respeitosa, conquistava o carinho e a admiração até mesmo daqueles com opiniões divergentes. As homenagens que tomam as redes sociais refletem o legado de um homem de diálogo, compromisso e paixão pela vida pública.
Conheci Cláudio Porpino na campanha eleitoral de 2002, quando ele disputava e conquistaria, no ano seguinte, uma cadeira na Assembleia Legislativa. Desde então, pude testemunhar de perto sua forma apaixonada de viver a política, sempre com firmeza, mas também com um coração generoso e aberto ao diálogo.
Nossos caminhos se cruzaram novamente quando atuei no ABC Futebol Clube, onde Cláudio também deixou sua marca como diretor, sempre comprometido com o clube e respeitado por todos, o café do domingo no Frasqueirão era sagrado.
Mais recentemente, estivemos juntos na campanha vitoriosa de Paulinho e Ériko, e ali reencontrei o mesmo Cláudio de sempre: combativo, leal, afetuoso e inteiramente dedicado às causas que abraçava.
A partida de Cláudio deixa um vazio difícil de preencher, mas seu legado segue vivo nas histórias que protagonizou, nas amizades que cultivou e no exemplo de quem soube viver com intensidade, amor e compromisso com o povo do Rio Grande do Norte.
