“Nominata Lázaro”: Políticos fora de cena tentam Ressurreição em 2026

Em um movimento que tem gerado curiosidade nos bastidores da política potiguar, começa a se articular o que já está sendo chamado informalmente de “Nominata Lázaro”: um grupo de ex-políticos e nomes que estiveram afastados dos holofotes e agora buscam voltar à vida pública com foco nas eleições para deputado federal em 2026.

Entre os nomes ventilados para essa formação estão figuras conhecidas do eleitorado potiguar:

Kelps Lima, ex-deputado estadual e conhecido pela retórica combativa, tenta capitalizar seu histórico de oposição firme, especialmente ao PT e à gestão estadual, para recuperar espaço político.

Carlos Eduardo Alves, ex-prefeito de Natal e ex-candidato ao governo e ao Senado, surge como um nome que ainda carrega peso entre os eleitores mais antigos, embora precise renovar sua imagem para atrair o eleitorado mais jovem.

Jean Paul Prates, ex-senador e ex-presidente da Petrobras (saiu desgastado pelo PT), especula-se que considere uma candidatura a deputado federal como estratégia para manter-se em evidência política após o ciclo Lula.

Rafael Motta, que teve votação expressiva ao Senado em 2022, mas acabou fora da disputa majoritária, analisa um retorno pela via proporcional. Jovem e com bom trânsito entre eleitores progressistas, pode ser um trunfo da nominata.

Abraão Lincoln, com passagens antigas pelo Congresso e atuação ligada ao setor pesqueiro, busca se reaproximar do eleitorado do interior potiguar, apostando em um discurso mais técnico e regionalizado.

Essa movimentação revela uma possível tentativa de “ressurreição política”, onde nomes experientes e com histórico eleitoral tentam se reencaixar no tabuleiro — ainda que em meio a um novo cenário dominado pelas redes sociais, novas lideranças e exigências do eleitorado.

A viabilidade da chamada nominata Lázaro dependerá, no entanto, de fatores como alianças partidárias, quociente eleitoral e, sobretudo, da capacidade de cada um desses nomes se reconectar com a população — especialmente os jovens eleitores, que muitas vezes desconhecem o passado político desses protagonistas.

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