A história da iluminação pública em Natal, reflete o desenvolvimento urbano da cidade ao longo dos séculos. No início do século XIX, a iluminação era rudimentar, composta por lampiões a óleo de peixe instalados em pontos estratégicos, como nas proximidades de igrejas e praças. Esses lampiões eram acesos manualmente, o que exigia um trabalho diário de manutenção e operação.

Com o crescimento da cidade, na segunda metade do século XIX, a iluminação a gás começou a ser adotada, trazendo maior eficiência e clareza às ruas de Natal. No entanto, foi no início do século XX que a eletricidade transformou a infraestrutura urbana. Em 1908, a cidade recebeu sua primeira usina termoelétrica, marcando a transição para a iluminação elétrica pública.

Durante o período da Segunda Guerra Mundial, Natal, que teve papel estratégico por sua localização, viu melhorias significativas na infraestrutura, incluindo a modernização da iluminação pública. A partir da década de 1950, a expansão da cidade exigiu a instalação de novos postes e sistemas de iluminação mais eficientes.

Na atualidade, Natal vive um marco em sua história com a instalação da tão sonhada iluminação LED, uma tecnologia que promove maior eficiência energética e sustentabilidade. Com mais de 10 mil iluminarias já instaladas, o natalense já sente a diferença, com mais conforto e segurança. São mais de 300 lâmpadas instaladas por dia.

Para este momento, precisamos fazer justiça ao prefeito Álvaro Dias que não mediu esforços para entregar uma cidade mais iluminada, além do ex-secretário Irapoã Nóbrega que deixou o contrato assinado. Mas tudo isso não seria possível sem o empenho e dedicação do secretário que ficaria de forma interina, mas demonstrou capacidade para gerir esse trabalhoso serviço. O baixinho Adson Soares entrará para a história da iluminação de Natal, como a maior mudança urbana da nossa cidade em 50 anos.

O baixinho é bom de serviço.

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