Exclusivo: Divisão de fundo partidário gera crise no PSD Natal

O clima na nominata de candidatos a vereadores do PSD Natal está horrível, tudo por causa da injusta divisão do fundo partidário a qual os candidatos têm direito.

O blog ouviu reclamações de diversos candidatos que estão revoltados com o candidato à reeleição Luciano Nascimento que além do financeiro, tem recebido tratamento diferenciado da campanha majoritária, sendo inclusive a ser comparado como vice-prefeito tamanho é o prestígio de sua candidatura no partido. Em contra partida, tem candidatos que estão fazendo campanha a pé ou de bicicleta por falta de recursos, como é o caso de Cristina Gari que recebeu apenas 3 mil de fundo partidário, valor bem distante dos 65 mil recebido por Luciano.

Os candidatos ouvidos pelo blog, relatam a desmotivação e a possibilidade inclusive de retirarem além da candidatura, o apoio à Carlos Eduardo para Prefeitura.

Um dos ouvidos pelo blog, Erminio Félix não escondeu que poderá nos próximos dias desistir do apoio a Carlos, e não descarta abrir conversas com outros candidatos, tamanha a revolta.

O Fundo Partidário é uma das principais fontes de financiamento dos partidos políticos no Brasil. Criado para garantir a manutenção e o fortalecimento das legendas, esse fundo é alimentado por recursos públicos e privados. A maior parte do montante vem de dotações orçamentárias da União, além de multas eleitorais e doações. O objetivo do Fundo Partidário é custear despesas cotidianas das legendas, como pagamento de funcionários, aluguel de sedes e atividades de formação política.

Cada partido recebe uma parcela dos recursos conforme sua representação no Congresso Nacional e o número de votos obtidos nas últimas eleições. Há também uma divisão igualitária entre todas as legendas que atendem os critérios legais, como o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o cumprimento da cláusula de barreira.