O futuro sempre se repete ao passado, principalmente na política é comum vermos políticos repetirem a cartilha para o fracasso eleitoral. Aqui no RN o exemplo mais recente é de Sargento Gonçalves que em pouco mais de 1 ano de mandato tem seguido à risca um caminho já conhecido por outros políticos de apenas um mandato. Um exemplo clássico disso é do falecido ex-deputado federal Paulo Wagner que conseguiu sair de 55mil votos em 2010 para pouco menos de 5 mil votos em 2014 e literalmente se aposentar da vida pública. (Com a ajuda de Henrique Alves).

Mas o que explica essa queda drástica na votação de Paulo Wagner e quais as suas semelhanças com Gonçalves?

Paulo conseguiu tal votação através da mídia já que apresentava o programa policial de maior audiência do Estado, alcançando nichos de público das classes “C” e “D”. Com o mandato e morando em Brasília, Wagner saiu da TV e perdeu seu principal contato com seus eleitores.

Gonçalves repete o mesmo caminho, ao deixar ser fotografado em uma reunião com Carlos Eduardo, Gonçalves se afasta do seu eleitorado. Carlos é declaradamente um candidato de esquerda, foi o senador de Fátima há pouco tempo, e em um eventual segundo turno, receberia o apoio da governadora. Imagine o constrangimento de Gonçalves ao ter que subir no mesmo palanque de Fatima.

Eleito em 2022 em uma conjuntura política que dificilmente se repetirá, o deputado tinha a necessidade de se reinventar e deixar para trás toda a briga que teve com seu companheiro de chapa Wendell Largatixa.

Gonçalves que já foi filiado ao PC do B, tem perdido espaço dentro do eleitorado de Direita, que não aceita jamais alianças com PT, e tem definido em Natal o apoio ao deputado federal Paulinho Freire.

O resultado das escolhas de Gonçalves hoje, poderá ser fatal para o Sargento em 2026, repetindo o mesmo caminho de fracasso de Paulo Wagner.

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