O cenário para a eleição de 2026 na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte começa a ganhar contornos claros — e também alguns tons de incerteza. Dos 24 deputados estaduais, 22 já se preparam para pedir mais quatro anos de mandato. Apenas Vivaldo Costa e José Dias decidiram se despedir da vida pública, abrindo duas cadeiras no plenário.
A lista dos que tentam a reeleição é quase um “quem é quem” da política potiguar: Coronel Azevedo, Adjuto Dias, Dr. Bernardo, Cristiane Dantas, Divaneide Basílio, Ezequiel Ferreira, Eudiane Macedo, Francisco do PT, Galeno Torquato, Gustavo Carvalho, Hermano Moraes, Isolda Dantas, Ivanilson Oliveira, Kleber Rodrigues, Kerginaldo Jácome, Luiz Eduardo, Nelter Queiroz, Neilton Diógenes, Terezinha Maia, Tomba Farias, Taveira Júnior e Ubaldo Fernandes. Nomes já testados nas urnas e acostumados às articulações de bastidores.
A exceção — e possível elemento surpresa — está com Isolda Dantas, que avalia trocar a reeleição para estadual por uma disputa na Câmara Federal. Caso avance nessa direção, a vereadora Brisa Bracchi pode entrar no páreo estadual pelo PT, reorganizando o xadrez da legenda.
Mas o desafio para os veteranos será conter a onda de novos postulantes, muitos deles com bases eleitorais robustas e articuladas. Entre os nomes ventilados nos bastidores estão Antônio Macaco, Bibiano, Cyntia do Allyson, Camila, Daniel Valença, Érico Jácome, Flávio de Beroi, Gustavo Soares, Getúlio Rêgo, Ivan Júnior, Jorge do Rosário, Júlio César, Robson Carvalho, Sancler, Tadeu de Caicó, Thiago de Parelhas e Júnior Colaça.
A eleição de 2026 pode ser marcada por um fenômeno que já se desenha: o embate entre a força da máquina — representada pelos atuais deputados e suas estruturas consolidadas — e o apelo renovador de candidaturas que chegam prometendo “oxigenar” a Assembleia. Com a alta competitividade, cada voto pode valer ouro, e a disputa promete mais que apenas troca de cadeiras: pode redesenhar o perfil político do legislativo potiguar.
