Alunos do 2º ano da Escola Estadual Winston Churchill, da Cidade Alta, visitaram nesta segunda-feira (21), as dependências da Câmara Municipal de Natal e conheceram um pouco mais das atividades legislativas. A visita faz parte do programa “Escola na Câmara”, que aproxima estudantes do legislativo municipal, através de visitas e palestras.
“Esse programa tem o propósito de trazer o estudante de escola pública ou privada para fazer um tour nas dependências da Casa. Como se fosse uma aula de campo. E aqui, nós mostramos que não existe só uma dinâmica política, a câmara tem uma história, é a representatividade e a base mais próxima ao cidadão, é a casa do povo”, contou Dione Macedo, diretora da Escola do Legislativo.
Na ocasião, o vereador Daniel Valença (PT), recebeu os estudantes e reafirmou a importância dos jovens não só entenderem o trabalho dos vereadores da Câmara de Natal, mas exercerem desde cedo à cidadania. “É muito Importante tá trabalhando com a questão democrática desde cedo. Vivemos em uma sociedade com um histórico de ditadura militar, e o seu passado mais recente, de questionamento da democracia e atentados golpistas, colocou a ordem democrática em risco. Então, é fundamental trazer a juventude para conhecer esse nosso cotidiano. Como funciona, para a partir daí, também promover a participação desses estudantes na política, no seu Grêmio, na sua escola e posteriormente no seu trabalho e na comunidade”, disse o vereador.
Para a professora da turma, Fabiana Damasceno, a visita foi uma oportunidade para que os alunos conheçam o trabalho dos vereadores e os processos de tramitações das leis. “Os jovens precisam se apropriar dos espaços. Conhecer e utilizar as ferramentas, como as audiências públicas para discutir as questões da comunidade. Aproximar-se mais da política como um recurso para se decidir as demandas do bairro ou dentro da própria escola,” falou.
“Achei muito interessante, desde a recepção. A gente foi atendida pelo pessoal que explicou a história de como surgiu a Câmara de Natal. Falaram dos processos de organização. Depois, conversamos sobre projetos que estavam em tramitação. Discutimos sobre a importância de a sociedade reconhecer a sua própria voz na política. Pois, muitas vezes as pessoas pensam que é diferente que a gente não tem voz, mas na realidade a gente tem, sim”, observou o estudante Guilherme da Silva, de 18 anos.
Texto: Phablo Galvão
Fotos: Francisco de Assis